Recentemente, o Ministério do Desenvolvimento Social divulgou que vem utilizando as redes sociais para identificar pagamento irregular de auxílio doença e aposentadoria por invalidez.
Segundo os auditores, foram identificados diversos casos de pessoas que encontram-se recebendo o benefício e que divulgavam em suas redes sociais um estado de saúde completamente oposto ao que fora apresentado no momento do exame pericial. Como exemplo, utilizaram o caso de um beneficiário que dizia ter neoplasia maligna dos brônquios e pulmões, porém, no Facebook, divulgava seu trabalho como personal trainer e suas participações em maratonas.
Outro caso que chamou atenção dos auditores, se refere ao caso de um segurado que alegava uma cegueira total de um dos olhos e pouca visão do outro, porém, recentemente havia renovado a habilitação de motorista.
Sabemos que a grande maioria dos segurados que procuram o INSS de fato apresentam alguma incapacidade impeditiva para o trabalho, porém, diante das atitudes erradas da minoria, a fiscalização se torna mais rigorosa e, algumas vezes, uma foto que parece ser tão simples, pode trazer uma interpretação equivocada e acarretar em problemas para o beneficiário.
Assim, recomendamos a todos aqueles que recebem benefício por incapacidade, seja ele auxílio doença, aposentadoria por invalidez ou benefício de prestação continuada por deficiência, que evitem expor suas vidas em redes sociais como Facebook, Instagram ou Status de Whatsapp. Evite principalmente aquelas fotos em momento de lazer, pois podem ser oportunamente utilizadas pelo INSS como justificativa. O segurado que encontra-se incapacitado não deve abrir mão do seu lazer, pelo contrário, o lazer as vezes é até importante na recuperação, porém, a exposição dentro das redes sociais pode trazer um transtorno desnecessário.
Caso o segurado tenha o benefício suspenso, por esta alegação, é necessário o ajuizamento de ação, para através de perícia médica, comprovar que o quadro de saúde não alterou desde a concessão do benefício.
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